domingo, 2 de outubro de 2011

Imagens de corredor Polonês: Nem as criananças escapavam! A crueldade era tamanha!

         

O QUE SIGNIFICA REALMENTE ESSA PALAVRA: " Corredor Polonês".

Corredor polonês é uma expressão muito comum, usada para denominar uma passagem estreita formada por duas fileiras de pessoas que se colocam lado a lado, uma defronte à outra, com a intenção de castigar quem tenha de percorrê-lo. A origem dessa expressão, entretanto, é pouco conhecida. Referia-se, inicialmente, ao apelido da região "concedida", por força do Tratado de Versalhes, pelos alemães à Polônia, ao fim da Primeira Guerra, isolando a Prússia Oriental do resto da Alemanha. Em 1939, Hitler invadiu a Polônia, iniciando a Segunda Guerra e deixando os habitantes do Corredor em difícil situação. Posteriormente, tanto o Corredor quanto a Prússia foram incorporados ao território polonês

CORREDOR POLONÊS

Corredor Polonês ou Corredor Polaco é a denominação dada a uma estreita faixa de terra na qual se encontra a maior parte do curso inferior do rio Vístula, na Polônia.
Sua extensão é de 150 km, e a largura variável entre 30 a 80 km, aproximadamente, tendo sua posse sido transferida do Império Alemão para a recém-recriada Polônia no ano de 1919, em virtude da imposição do Tratado de Versalhes. Pelos termos do tratado, a cidade alemã de Dantzig (hoje Gdańsk) teria um governo autônomo, apesar de sua localização geográfica no meio do Corredor Polonês.
De 1919 até 1939, a disputa por essa região provocou inúmeros e continuados atritos entre os dois países, mas durante esse período a Segunda República Polaca construiu várias linhas ferroviárias no referido "corredor".
Porém, em março de 1939 a Alemanha Nazi pediu a devolução de parte desse território, e diante da recusa polonesa, criou-se uma divergência que contribuiu de forma decisiva para a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Invadida e ocupada pelos alemães em 1 de setembro de 1939, a região foi devolvida à Polônia em 1945, ao final do conflito armado.
Hitler chegou a afirmar que o corredor polonês era "a maior monstruosidade do Tratado de Versalhes.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"Camisas Negras"? E esse termo o que se refere?

Ficheiro:Benito Mussolini and Adolf Hitler.jpg                   
    São fasistas italianos ficaram conhecidos pela expressão "camisas negras", em virtude do uniforme que utilizavam.   Na foto acima Benito Mussolini(fundador do Partido Nacional Facista) e Adolf Hitler.

Fascismo e Nazismo

O nazismo é geralmente considerado como uma forma de fascismo, mas o Nazismo, em contraste com o fascismo, viu o objetivo do Estado no serviço de um ideal daquilo que o Estado supostamente deveria ser: as suas pessoas, raças, e a engenharia social destes aspectos da cultura com o fim último de uma maior prosperidade possível para eles às custas de todos os outros.
Por seu lado, o fascismo de Mussolini continuou fiel à ideologia de que todos estes fatores existiam para servir o Estado e que não era necessariamente no interesse do Estado servir ou manipular algumas daquelas características. O único objectivo do governo sob o fascismo era auto-valorizar-se como a maior prioridade da sua cultura, simplesmente sendo o Estado em si, quanto maior a sua dimensão, melhor, pelo que se pode dizer que se tratou de uma Estadolatria (idolatria do estado) governamental. Enquanto o nazismo era uma ideologia metapolítica, vendo a si mesmo apenas como uma utilidade pela qual uma condição alegórica do seu povo era o seu objectivo, o fascismo era uma forma sinceramente anti-socialista de Estatismo que existiu por virtude de e com fins em si mesmo. O movimento nazista falou da sociedade baseada em classes como o seu inimigo e pretendia unificar o elemento racial acima de classes estabelecidas, enquanto que o movimento fascista tentou preservar o sistema de classes e sustentou-o como a fundação de cultura estabelecida e progressiva.
A suástica nazista.
Este teorema subjacente fez os fascistas e nazistas de então verem-se como parcialmente exclusivos entre si. Hoje, no entanto, esta diferença não é patente na terminologia, mesmo quando usada num contexto histórico.
O nazismo distingue-se do fascismo por pretender estabelecer teorias raciais. O fascismo não apresentou esta característica, tendo em 1922, visto um terço dos judeus aderir ao movimento liderado por Mussolini.

Como surgiu o fascismo?

O fascismo surgiu em tempo de crise, nas dificuldades económicas e sociais do primeiro pós-guerra, e na grande depressão dos anos 1930, quando as elites políticas se mostravam incapazes de integrar as massas através da fórmula democrática parlamentar ou quando existia um crescimento socialista ou comunista paralelo assustando as classes médias.
A composição social dos movimentos fascistas foi historicamente a de pequenos negociantes, burocratas de nível baixo e as classes médias. O fascismo também encontrou sucesso nas áreas rurais, especialmente entre agricultores, e na cidade entre as classes trabalhadoras. Um aspecto importante do fascismo é que ele usa os seus movimentos de massa para atacar as organizações que se reivindicam das classes trabalhadoras - partidos operários e sindicatos.
O líder fascista foi em regra um ator exagerado, procurando seduzir as massas populares para o seu papel messiânico

Fascismo, mais na verdade o que significa esse termo?

Fascismo é uma doutrina totalitária desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919 e durante seu governo (1922–1943 e 1943–1945). A palavra "fascismo" deriva de fascio, nome de grupos políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começo do século XX; mas também de fasces, que nos tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os fascistas italianos também ficaram conhecidos pela expressão "camisas negras", em virtude do uniforme que utilizavam.
O fascismo é uma corrente prática da política que ocorreu na Itália, opondo-se aos diversos liberalismos, socialismos e democracias. Surgiu no período entre guerras, e abriu caminhos para o surgimento de diversos outros movimentos e regimes de extrema direita.
A palavra fascismo com o tempo foi associada a qualquer sistema de governo que, de maneira semelhante ao de Benito Mussolini, exalta os homens e usa modernas técnicas de propaganda e censura, fazendo uma severa arregimentação econômica, social e cultural, sustentando-se no nacionalismo e em alguns casos até na xenofobia, privilegiando os nascidos no próprio país, apresentando uma certa apatia ou indiferença para com os imigrantes.
Benito Mussolini, professor primário e mais tarde jornalista, fundou o Partido Nacional Fascista, originário de um movimento paramilitar que ele mesmo criara para combater as agitações e as greves organizadas por outros socialistas e movimentos de esquerda. O Fascio di Combatimento, ou Esquadra de Combate, que deu origem ao fascismo, buscou seu nome na expressão fascio, que significa feixe de varas. O feixe de varas, simbolizando união e força, vem do latim fesce, um feixe de varas que, junto com uma machadinha, era levado pelo litor, uma espécie de oficial de justiça que, na Roma Antiga, seguia os magistrados para executar as decisões da justiça, com poderes para coagir, incluindo a aplicação de castigos físicos.
O fascismo italiano assumiu que a natureza do Estado é superior à soma dos indivíduos que o compõem e que eles existem para o Estado, em vez de o Estado existir para os servir. Todos os assuntos dos indivíduos são assuntos do Estado.
O fascismo tinha como principais características: o totalitarismo, a liderança carismática, o corporativismo, o nacionalismo, o militarismo, o expansionismo e o companheirismo entre os fascistas.
No totalitarismo, as liberdades do indivíduo eram suprimidas e o povo era subordinado ao poder sem limites do Estado. Na liderança carismática, os fascistas demonstravam muita importância à personalidade. O corporativismo substituía os órgãos representativos como sindicatos, pelos corporativos, comandados por representantes dos empresários, dos trabalhadores e reuniam-se para dirigir e planejar a economia. O nacionalismo afirmava que a nação era a forma suprema de desenvolver as comunidades humanas. O militarismo tinha na guerra um tipo de seleção dos mais fortes e capazes e um instrumento de fortalecimento e e regeneração dos povos. O expansionismo tinha como ideia principal a conquista territorial e o domínio de outros povos ditos "inferiores".